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Opiniões

«Escrito em tom de quase diário, é um poema sobre o crescer, sobre a nossa infância enquanto caminhar de horizontes que vão minguando. Mundo que se recolhe a lugares seguros em que ganhamos o direito a sermos nós próprios, longe do olhar dos adultos que insistem em nos ver sem vontade própria. “Um assunto de menor importância”. Perdemos a amplitude do sonho, algures acordamos, lentamente, de asas cortadas.



Neste registo de instantes, momentos de crescer, escritos na primeira pessoa, acompanhamos a infância de uma menina que sonhou ser professora: “ser o sol  a romper por entre as nuvens, para banhar a terra de luz e vida. Porque o sol faz nascer e crescer a vida. Uma sementinha não consegue romper a terra, crescer e desabrochar em flor, e amadurecer em fruto, se não for beijada pelo sol e se ele não chamar as lágrimas da chuva para regar.”



São momentos de partilha, telas breves sob o olhar de uma criança que os vai registando num caderno, sem a consciência de um diário. Como se ao escrevermos a nossa vida ganhássemos algum controlo sobre o nosso destino. Acreditamos que “a inocência anda sempre de mãos dadas com a felicidade” e as tempestades são sempre breves, embora assustadoras: “Um trovão!... ponho-me à escuta... um barulho chega até mim através da parede do quarto. Os pais discutem novamente... as vozes alteradas provocam-me um sentimento que não consigo descrever.”



Negamos os nossos sonhos de infância ao crescermos. Sobreviver a isso, é ser-se adulto, condenados que estamos a sê-lo para o resto das nossas vidas.



O céu nunca mais se estende à nossa frente, em registo de sonho. Perdemos uma certa forma de o olhar, esvanecemos. Restam-nos as memórias aladas.»

«As páginas de “Memória Alada”, não são muitas, mas a mensagem de vida e de ternura é grande. Nos meus modestos conhecimentos literários, e se me é permitido, aconselho a quantos gostam de ler, e principalmente aos amigos da autora, a aquisição deste livro.»

António Ganhão:

Carmindo Bento:



«Escrito num estilo intimista e com uma gramática escorreita, é um "quase-diário" e a sua leitura desenrola-se de uma forma agradável e fluente, atravessando-se os capítulos como se saltássemos sobre as alpondras de um rio de sonhos. Recomendo.»

Rubens Antônio Sica:

«Eu digo que, a quem nasceu para voar ninguém pode cortar as asas. Alma alada sempre encontra outra forma de voar! Parabéns, Fatinha Ramos, tu voaste!!! O teu livro tem a pureza e a magia que conhecemos na infância e que devemos guardar para sempre.»

Margarida Oliveira:

«" Memória Alada" é um livro que se lê como quem voa ( qual borboleta) por dentro da memória. Memória que não sendo nossa, dela nos apropriamos porque tem cores, cheiros e vivências que reconhecemos. Fatinha Ramos escreve, escolhendo a simplicidade das palavras e da mensagem, sabendo que é assim que as coisas mais importantes se dizem. Adorei o livro! Parabéns à autora.»

Maria João Martins:

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